domingo, 2 de setembro de 2012


O BANDIDO SUCUPIRA > Fiz este livrete em literatura de cordel, com base na vida real de um bandido que morava no bairro Monte Catelo, em Fortaleza, nos anos 80/90, época tal que eu morava lá; eu tive conhecimento de vários episódios causado por ele, inclusive houve comigo, causado por tal bandido um dos mal feitores da sociedade brasileira. Obras do autor já lançada: 1 - As Ideias de Pasromes Críticas e Sugestões (crônica), em 26/10/2011; 2 - O Jumentinho Desprezado (literatura de cordel) em 20/04/2012; 3 - Alucinação de Chico Tripa (literatura de cordel), em 30/04/2012. A ser lançadas: 1 - O Garanhão de Santa Quitéria (literatura de cordel); 2 - A Vida de Zé Aventura do Ceará (romance); 3 - Doutrina de Pasromes (crônica); 4 - O Jogo do Bicho (todas 10.000 milhares, quem foi o inventor, porque foi inventado, a onde começou, porque e quando foi proibido, curiosidade e comentário a favor da legalização e porque é a favor. .............................................................................................................................................. O BANDIDO SUCUPIRA ............................................................................................................................................. Sucupira era um parasita da nação, Não dava um prego numa barra de sabão, Desde criança caiu na perdição, Roubava a vizinhança e o próprio irmão, Fazia tudo o que não presta e não pedia perdão, Para ele era aventura e diversão, Cada dia a fama de bandido havia divulgação. ............................................................................................................................................. A sua mãe sempre lhe dava cobertura, Quando criança era protegida pela estruturação, A policia levava para uma casa de recuperação, A sua genitora não pensava da sua vida futura, O menino é uma criança não quero ver judiação, É um menino bom não quero ver perseguição, Os vizinhos ficavam precavidos da falsa bravura. ........................................................................................................................................... Ele tinha o efeito da droga já impregnado, Ele dizia que ia arranjar grana para o baseado, Com o efeito da droga ficava pertubado, O aspecto descorado e olho avermelhado, Mas, ele não se preocupava de ficar desconfigurado, Fazia o mal não era pelo o acaso era continuado, Ele não dava importância se era autuado. ........................................................................................................................................... Ele furtou pessoas do bairro e redondeza, Zé Aventura foi vítima do Sucupira, Zé sai para praia levando a família inteira, Para o lazer em uma praia de Fortaleza, Sucupira obeserva movimentação sem fronteira, Zé deixa um rádio ligado na prateleira, Na ausência de Zé, Sucupira faz a limpeza. ........................................................................................................................................... Zé tinha sido vítima do tal cujo por cinco vezes, Não se conformando de ter sido vitimado, Pois, ele já contava várias vezes, O delegado do bairro já estava informado, Zé já tinha comunicado os fatos outras vezes, No primeiro distrito o furto foi registrado, Ao delegado Cogumelo o bandido já era freguês. ............................................................................................................................................... Cogumemlo fez o diligência com rapidez, Era conterrâneo e amigo de Zé logo foi atendido, Entre os dois não tinha timidez, Foi rápido a investigação e procura do bandido, Logo foi encontrado e colocado no xadrez, A polícia interrogou para registrar o acontecido, Sucupira relata os fatos outra vez. ................................................................................................................................................ O Sucupira ao relatar o delito vem a rir, Ficou chateando da vítima do furto, ora autuado, Disse ao delegado ora encontrei um rádio ligado, Eu peguei e levei atendendo o recado, Saía à música leva eu, que eu também quero ir, O delegado do episódio ficou admirado, O Sucupira Também do rádio veio a usufruir. ................................................................................................................................................ O delegado deu um banho de peia no Sucupira, O couro do espinhaço ficou no ponto de salgar, Ficando com as costas ferida mal podia suspirar, É encaminhado o inquérito para a justiça julgar, Jurando ao saísse da cadeia a vida de Zé ia tira, Ficou dizendo que todo família de Zé ia pagar, Não duvidar das ruindades, pois era rotineira. ................................................................................................................................................ Não passa oito dias o bandido ganha libertação, Ao ter conhecimento da soltura do ladrão, Zé e toda sua família logo toma precaução, Logo o bandido volta a fazer tribulação, Zé passa a viver psicologicamente na prisão, Na hora de dormi era muito mais preocupação, Na impressão o bandido estava na sua visão. ................................................................................................................................................. Polinária esposa de Zé muito mais preocupação, O que fazer esse bandido querendo nos matar, Zé quais as providências que você vai tomar, Devemosa passar a dormi na parte forrada, No quarto no fundo do quintal isso pode evitar, Temos que mudar o colchão da cama para lar, E a noite ficar atento para não dar vacilada. .................................................................................................................................................. Ao deitar as vítimas ficam no suspenso, Fechavam a porta do quarto além, de fechadura, Cadeado, latas vazias, e mais dependura, Para dar mais proteção e ficar menos tenso, Além do mais, um cacete de madeira dura, O popular jucá, facão e revólver, por ventura, Se batesse na porta o barulho era intenso. .................................................................................................................................................. Zé passa a noite no deita levanta até levantar, Cochilo já a madrugada com pesadelo de terror, Polinária a noite toda no dormitório do horror, Rezando sem parar para a sombração espantar, Sucupira era antisocial e sem pudor, Ele fazia o mal a qualquer doutor, No dia seguinte o mesmo se vinha a enfrentar. ................................................................................................................................................... Zé dizia se mexer comigo vou ter que enfrentar, Botar o meu revólver para funcionar, Fazendo minha defesa e do meu lar, Para que der e vim ou viver ou matar, Zé e família passam três meses nesse infernizar, Não podia descansar, no dia tinha que trabalhar, Não havia previsão o que poderia enfrentar. .................................................................................................................................................... Após três meses do eposódio com Zé Aventura, Sucupira pratica latrocínio matando dona Dora, Levando a óbito a punhalada à cima da cintura, O bandido leva a televisão, dona Dora implora, Ela de idade avançada fez levá-lo a sepultura, Não leve a televisão é minha diversão toda hora, Ela estava assistindo um programa de aventura. ................................................................................................................................................... Dona Dora além de vizinha a um quarteirão, Era sua madrinha, pois ele não teve compaixão, Ele era capaz de fazer maldade ao próprio irmão, Quanto mais madrinha ou qualquer cidadão, No dia no esconderijo para noite entrar em ação, À noite é que ele vinha praticar a perversão, Seria presa mais fácil por haver pouca visão. ..................................................................................................................................................... O bandido fazia tudo de ruim na sua imaginação, Jamais ele trabalhava para o ganho pão, Era tudo adquirido da contravenção, Furto, roubo e tudo mais que é capaz um ladrão, Cada dia ele aperfeiçoava mais a sua atuação, Sempre aumentava mais a sua perversão, Com a morte de dona Dora ele sumiu da região. .................................................................................................................................................... Após a morte de dona Dora o bandido sumiu, A polícia ficou procurando com mais dedicação, Tanta busca mas, nada de saber sua localização, A perseguição da polícia a bandidagem diminui, No bairro a polícia fazendo busca e apreensão, Isso ficou sendo rotineira a intensificação, Nada de localizar mas, os demais usufrui, ................................................................................................................................................... Sumiu Sucupira menos um na circunvizinhança, Mais tranquilidade na vida de Zé Aventura, Embora sempre não saindo da lembrança, Na dúvida poderia o bandido está na vizinhança, Não se sabendo da vida futura, A população com cuidado e perseverança, Poderia vim e causar outro episódio porventura. .................................................................................................................................................... Bandido, rato e muriçoca não tem quem acabe, Pois, é peste tem em todo canto, acaba jamais, A polícia prende, mata mais sempre surge mais, No mundo do crime sempre mais um cabe, A cada dia faz o que não presta e muito mais, Polícia prende a justiça solta na volta um a mais, Isso é fato que toda população sabe. .................................................................................................................................................... No ato da prisão a polícia da pressão, Para que o bandido descubra dano que causou, Mesmo assim não descobre o ato da infração, Só peia para descobrir o delito que causou, Pessoas dos direitos humanos defendem ladrão, Diz não bata, você será punido por que abusou, Na hora do delito não aparece para dá proteção. .................................................................................................................................................... Bandido dizem entrei no crime para roubar, Porque não encontrei trabalho para me sustentar, Afirmativa não verdadeira, posso lhe afirmar, Tem em todas as classes que se possa imaginar, Há na baixa, média e alta que é obrigado aceitar, Empresário e político a imprensa vem informar, Nunca acaba bandidagem no nosso habitar. .................................................................................................................................................... Tem pai que diz meu filho não furtou e roubou, E nem matou e está preso é para soltar, O crime não é só furtar, roubar ou matar, Infinito número de crime às vezes com clamou, Caro leitor pode ficar ciente e acreditar, Isso é uma realidade eu posso afirmar, Às vezes trazem de outros países que importou. .................................................................................................................................................... As leis do país às vezes incentiva à bandidagem, Por ser branda principalmente ao adolescente, Se cometer o delito vai para uma hospedagem, Numa casa de recuperação disfarçadamente, Mas, na realidade é uma farsa e uma bobagem, Quando sai volta pior infelizmente, Pois, lá foi escola de aprendizagem. ................................................................................................................................................... Outrora os filhos eram castigados pelo o errado, Formalidade dos pais hereditário e justificado, Isso por ninguém era ignorado, O pai queria ver o filho trabalhador e educado, Hoje o pai bate no filho vai autuado, Vai responder processo sendo enquadrado, O pai não tem mais autoridade é inferiorizado. ................................................................................................................................................. O Sucupira desde criança na vida de vagabundar, Quando ia cometer o delito era viver ou matar, Ele não estava ligando para o azar, A vítima ficava no silêncio para ele não eliminar, Não devemos em bandido confiar, Não tem bom, cada qual é poir pode acreditar, O mundo deles é outro não é o nosso familiar. .................................................................................................................................................. Sucupira foi um bandido perigoso em ação, Existiu outros que morreram detrás das grades, Ou na cidade de pé junto foi sua finalização, Isso é exemplo de quem praticam maldades, É uma realidade não é enganação, A população sabe do bandido as finalidades, É fazer o mal a qualquer cidadão. .................................................................................................................................................. Temos como destaque de crueldade, O falso folclore do bandido Lampião, No século dezenove e vinte fez perversidade, Tanto nas pequenas cidades e no sertão, Ele matava as pessoas de qualquer idade, Ele não temia a Deus e nem o cão, Juntamente com Maria Bonita era calamidade. ................................................................................................................................................... Homenagear um bandido é uma fatalidade, Devemos homenagear quem defendeu a nação, Ou mesmo quem salvou a vida de um cidadão, Não vagabundo que faz o mal, jamais bondade, Há quem tem minhoca na cabeça cérebro não, Devemos deixar de tanta enganação, Vamos se expressar com toda liberdade. .................................................................................................................................................. Bandido é carrada de sabuco todos são iguais, Não é santinho como se vê o que ele faz, Não é pessoa que possa confiar é o satanás, Com certeza acreditar e confiar jamais, No cotidiano se ver o que ele é capaz, Qualquer maldade não perdoa nem volta atrás, Cada dia a bandidagem aumenta mais. .................................................................................................................................................. O Sucupira deu sumiço ultimamente, Não se sabe está vivo ou deu a última viagem, Servindo de adubo da terra defenitivamente, Se vivo está não dá notícia para ninguém, Swerá que devemos tirar ele da nossa mente, Ou está vivo ainda querer fazer mal a alguém, O importante que ele saiu do convivo da gente. .................................................................................................................................................. Era mimado pela a mãe e Sucupira aprontando, Ela sempre dizia meu filho é um bom menino, Fazem o que não presta culpa o menino, Na realidade ele fazia o errado à mãe acoitando, Com o passar dos anos ele ficou um ladrão fino, Assaltando o empresário e o do salário mínimo, Na bandidagem sempre atuando. .................................................................................................................................................. O bandido comete o crime sempre constante, Pensando que não vai ser descoberto, Achando que fez o delito encoberto, Não sendo reconhecido e nem houve flagrante, Mas, sempre fica uma lacuna em aberto, Ou mais cedo ou mais tarde é descoberto, Não há crime perfeito pode ficar ciente. .................................................................................................................................................. No crime às vezes há investigação mal feita, Mas, não crime perfeito, não tendo efeito, O bandido pensa que seu ato ilícito foi perfeito, É inútil arrependimento após a desgraça feita, Muitos bandidos toma droga é pelo o efeito, Para fazer o que não presta de qualquer jeito, Mas, sempre a utilização é imperfeita, ................................................................................................................................................... Há bandido de todo jeito, pode ter certeza, Há bandido rico mas, também pobre e ladrão, Há religioso, policial e político ladrão, Não é fictício é realidade, digo com franqueza, Bandido tem não é só aqui é em toda nação, Tem advogado ladrão, envolvido entre cidadão, A bandidagem é hereditária vem da realeza. .................................................................................................................................................... Não dizer que todos brasileiros são ladrão, Porque sendo assim eu seria um deles em ação, Ladrão roubando ladrão não é só na região, A notícia ruim é divulgada no rádio e televisão, Pois, há repercussão no meio de comunicação, Violência irmão contra irmão é da era de Adão, Infelizmente as gerações vêm na continuação. .................................................................................................................................................... Afinal no Brasil afora tem muito Sucupira, Igual ou pior o Sucupira nessa influência, Nada de melhorar sempre piora a violência, A população está sufocada sem poder respirar, A segurança pública está a beira da falência, Governantes e autoridades do país paciência, Será que um dia vai melhorar ou ainda mais piorar. /////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// Santa Quitéria, Ceará - Brasil, 20 de junho de 2012. Autor: Pascoal Rpdrigues de Mesquita (Pasromes)

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