
O TABACO DO ZÉ CORRIMBOQUE >
Fiz este livrete em cordel com base na vida real de um homem que era um grande consumidor de tabaco (fumo), em Santa Quitéria, Ceará - Brasil, fumava cigarros industrializados, cigarros feito de fumo de rolo (o popular pé duro) cigarro esse enrolado com papelina ou palha de milho, cigarrilha, charuto, cachimbos esses industrializados ou feito de barro, mascava o fumo, cheirava o rape (o popular torrado) e demais utilização que se possa imaginar.
Livro é cultura, ler desenvolve a mente e amplia seu conhecimento; livro por mais simples que seja tem seu aproveitamento. Infelizmente a população brasileira em grande parte não gosto de ler, uns diz que o livro é caro, outros diz eu não tem tempo de ler, outros diz eu não ler.
Temos que ver o professor não obriga ninguém a ler, ele é um conselheiro e orientador, aprender depende do interesse e a capacidade de cada um, o ser humano vem ao mundo com a matéria orgânica e a inteligência que vem do cérebro, com o decorrer da vivência e seu interesse vem aprender o que seu corpo necessita, através do instinto e a capacidade intelectual do que lhe interessa perante a sociedade.
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Obras do autor já lançadas: 1 - As Ideias de Pasromes Críticas e Sugestões (crônica), em 26/10/2011; 2 - O Jumentinho Desprezado (literatura de cordel), em 20/04/2012; 3 - Alucinação de Chico Tripa (literatura de cordel), em 30/04/2012; 4 - O Bandido Sucupira (literatura de cordel), em 20/06/2012; 5 - O Garanhão de Santa Quitéria (literatura de cordel), em 30/06/2012. A ser lançada: 1 - Doutrina de Pasromes (crônica, a história e doutrina religiosa); 2 - A Vida de Zé Aventura do Ceará (romance); 3 - O Jogo do Bicho (todas 10.000 milhares, quem foi o inventor, porque foi inventado e a onde foi, quando foi e porque foi proibido, curiosidade, comentário a favor da legalização.
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O tabaco o popular fumo tem um endereço,
Originou-se dos indígenas nas Américas,
Nos Andes bolivianos foi seu berço,
Através do cultivo surgem outras marcas,
Vindo para o Brasil logo no começo,
Era consumido pelos índios pajés nas ocas,
A cultura indígena tem seu apreço,
Usavam como remédio e como crença.
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O fumo é planta verdinha na cultivação,
Aparentemente a servir para decoração,
Não é o que se pensa na realidade é enganação,
Altura de metro e meio pronta para cortação,
Depois de preparada fica preta igual a carvão,
Das folhas faz cordas em pau fazendo enrolação,
Ficando pronto para o uso da população.
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A primeira vez que se usa o fumo vem tontear,
No inicio do consumo do tabaco faz embriagar,
Faz ser no fumar cachimbo, cigarro ou mascar,
Embriaguez de fazer cair e desmaiar,
É uma droga forte mais do que possa imaginar,
Tontura essa de fazer o mundo rodar,
É uma realidade quem já usou vem confirmar.
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Em mil quatrocentos noventa e dois é utilizado,
O tabaco passou a ser consumido pelo civilizado,
Cristovão Colombo teve iniciativa a ser usado,
As duas culturas desse povo sendo unificado,
Cuba tomou iniciativa de ser comercializado,
Vendendo a europeu e colonizado,
Consumidor do tabaco ficando bem informado.
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No Brasil começa o consumo do tabaco,
Antes de ser descoberto já estava em ação,
Índio traz da América andina sem moderação,
Conseguindo dos índios dos Andes o tabaco,
Os nativos passando usar em grande proporção,
Como remédio, religião e magia com perfeição,
Aos índios era diversão mesmo que fosso fraco.
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No Brasil no século dezessete a comercialização,
Produzindo em quantidade para exportação,
Pois, a metrópole levava parte da produção,
Mas, ainda o cultivo era artesanato feito à mão,
Não havia tecnologia para aumentar a produção,
Produzido pelos os escravos com humilhação,
O homem livre tinha pouca participação.
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No Estado da Bahia incia à cultivação,
Com decorrer dos anos abrange toda nação,
Plantação nas cinco regiões na serra e no sertão,
De inicio no meio de outra plantação,
Posteriormente passando ser priorização,
Os governantes incentivam a cultivação,
Para produzir em grande escala para exportação.
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Tem uma cidade do Nordeste na atualidade,
Que é a capital do fumo pela alta produção,
Arapiraca em Alagoas é a localização,
Simbolicamente conhecida pela qualidade,
Em área árida dando emprego a população,
Mas, só isso não é a solução para a região,
Pois, isso não traz a felicidade.
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O homem passando a consumi sem moderação,
Passando a fumar, mascar e tomar torrado,
Tanto nas cidades, serra e sertão,
Acompanha uma lenda que vinha do passado,
Dizendo eles que servia de medicação,
De geração a geração eram influenciado,
Pois, estavam sendo enganado da utilização.
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Passando a ser beneficiado e industrializado,
É usado pelo homem civilizado,
No Brasil e no mundo é utilizado,
Consumindo de várias formas é usado,
Através de cigarrilha e cigarro é fumado,
Cachimbo de barro artesanal e industrializado,
Mascando, e também o rapé de fumo pisado.
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Também se utiliza o charuto cubano,
E outras marcas que tinha e tem no cotidiano,
Em caxinha de madeira à conservar todo ano,
Cigarros com embalagem a influenciar ao dono,
Embalagem essa bonita como engano,
Cigarros aromatizados para qualquer fulano,
Influenciando ao adolescente até o cigano.
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O fumo foi usado pela as parteiras,
Também foi usado pela as macumbeiras,
Pelas curandeiras ou mesmo curadeiras,
Pelos os índios na religiosidade carandeiras,
O chefe pajé era influenciado além fronteiras,
Também era ritual de feiticeiras,
Juntando tudo não passa de grandes besteiras.
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Os caçadores quando iam caçar,
A maioria era usuário além de mascar e fumar,
Sempre levava pedaço para o caipora utilizar,
Colocava-se na cabeça de toco para ele pegar,
Conforme a lenda só assim podia caçar,
Pois, só assim o caipora a caça podia liberar,
Mas, na realidade de lenda não vem passar.
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Em Santa Quitéria viveu um homem,
Viciado pelo o fumo desde adolescente,
Era conhecido de Zé por toda gente,
Foi apelidado de Zé Corrimboque também,
Por motivo de se utilizar do fumo frequente,
Fumava cigarro, cigarrilha, e cachimbo ardente,
Mascava e cheirava o torrado logo quente.
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Zé Corrimboque era muito precavido,
Ele tinha máximo de cuidado, pois era vivido
Estoque de fumo não faltava era prevenido,
Fumando pé duro grosso dois a traz dos ouvidos,
Cortando fumo para cigarro, pois ele era agido,
Pede a amigo para comprar aonde não tinha ido,
Gostava de fumo forte, pois não era temido.
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Zé Corrimboque de fumo sempre bem estocado,
Tinha na sua residência em qualquer lugar,
Para mascar, fumar e cheirar,
Nos bolsos, na boca nas orelhas e ao seu lado,
O fumo era prioridade no seu habitrar,
Perguntava a amigos aonde tinha para comprar,
Fumo bem forte para o baseado.
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Zé Corrimboque conhecia fumo com perfeição,
Ao cheirar ele dizia este é sergipano,
Outro ele cheirava e dizia este é baiano,
Tinha vez que ele cheirava dizia este é da rfegião,
Outras vezes ele dizia este é alagoano,
Em nenhum momento de fumo teve engano,
De fumo Zé estava sempre em ação.
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Zé Corrimboque sempre contava estorinha,
De tabaco ele entendia e era motivado,
Contava uma estória de comerciante ao lado,
Havia atendido uma jovem neta de uma vizinha,
Avó pediu que comprasse fumo mesmo melado,
Cheirasse antes se era forte para ser fumado,
Adolescente chega à mercearia que era vizinha.
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Pede o fumo e cheira para cumprir a missão,
Ao cheirar solta pun, faltando com a educação,
Pergunta tem mais forte cidadão?
O comerciante responde para defecar não!
A jovem mesmo sem jeito cumpriu a obrigação,
É exemplo do admirador de tabaco da região,
De fumo ele entendia em grande proporção.
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Zé de tanto fumar já estava de bigode fubá,
Parecendo bunda de bode melado de melosa,
O alcatrão e nicotina impregnada na barba,
Devido o consumo do tabaco já estava sedosa,
Adoeceu passou a ser cuidado por babá,
Adoeceu de doença pulmonar, doença dolosa
Levando a morte, inclusive levando a barba fubá.
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Há muitos Zé Corrimboque nessa grande nação,
Havendo em toda região pode analizar,
Tanto tem nas cidades e no sertão,
Pode fazer pesquisa e confirmar,
É uma realidade não é enganação,
Ao consumidor não estou querendo embromar,
Muitos consomem tabaco que faça mal ou não!
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Na época áurea do fumo houve divulgação,
Para o incentivo do consume da população,
Propaganda ao consume interno e a exportação,
Em cartazes em eventos dando promoção,
Na mídia inclusive no rádio e na televisão,
Cigarro embalagem bonita de chamar atenção,
Cigarros aromatizados para a curtição.
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O charuto nacional e cubano a disposição,
Tendo preço elevado não atingindo o povão,
Em parte a classe média e alta tinha em mão,
Grande companhia para atender a população,
Em todas as regiões havia cultivação,
Pequena parte ficava com os homens do sertão,
Em grande parte ia para a industrialização.
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O tabaco passou a ser epidemia até no Japão,
No Brasil passou a ter polo de cultivação,
Também a ter de industrialização,
Fora as demais áreas de pequena plantação,
Havendo crescente consumo sem moderação,
Não havia controle dos governantes da nação,
E sim ao contrário dando motivação.
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O homem civilizado usa o tabaco como diversão,
Já fez cinco séculos que que estão nessa enganação,
Recentemente viram que não passa de ilusão,
Que é prejucial à saúde de qualquer cidadão,
Afeta os órgãos além do pulmão,
Prejudica o cérebro, as arterias e o coração,
Causa impotência sexual a qualquer garanhão.
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Já pensou um homem jovem brochar,
Seria uma grande decepção,
Quando o mesmo entrar em ação,
Quando ficar com a mulher no ato decepcionar,
Às vezes nem o viagra seja a solução,
O homem que pensa não terá essa frustação,
Devemos ser precavido de tal fato e evitat.
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Outrora os governantes incentivam a consumo,
hoje é o contrário incentiva para deixar o fumo,
Havendo campanha contra o tabagismo,
Agora os governantes estão no rumo,
Isso eu também concordo e assumo,
Tirando a mascará das pessoas do consumo,
Provado pela a ciência o mal que causa o fumo.
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Havendo caricatura na embalagem,
Mostrando o mal que causa o fumo,
E fotos de pulmões danificados e mais imagem,
Dentes estragados e demais do efeito do fumo,
E muito mais exemplo de imagem de alguém,
Que adoeceu por motivo excessivo do consumo,
Muitos são levados para o caminho do além.
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Vem surgindo leis no Brasil proibindo,
Que a população deixe de fumar,
Umas em determinados recintos fechado,
Outras até mesmo em outro habitar,
Mais fiscalização para evitar o contrabando,
Imposto alto para o consumidor pagar,
Com tudo isso o consumo ainda é continuado.
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Para evitar p consumo no Brasil e culminar,
O que deveria ser feito é proibir a cultivação,
E também deve evitar a fabricação,
E derivado do fumo, ai você podia confiar.
Aumentar o imposto não é a solução,
O contrabando vem aumentar e a corrupção,
Pode observar a minha sugestão e analisar.
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Quem fuma muito fica com dente desbotado,
Escuro causado pelo a nicotina e o alcatrão,
Se for cachimbo tem sarro que é muita fedição,
Em namoro só quem aceita é outro viciado,
Quem não é usuário logo chama atenção,
Pois. sente o mau cheiro com perfeição,
Ao fumante da fumaça fica marcado.
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Todos temos a morte por certa, quer apressar,
Não é preciso fazer sacrifício pode analisar,
Não é necessário subir em adifício para saltar,
E nem também ficar na linha para o trem pegar,
É muito fácil consumir tabaco e continuar,
Bwem depressinha a morte vem chgar,
Pelo motivo do tabaco a morte vem antecipar.
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O tabagismo apresenta uma preocupação,
Afeta a saúde pública no Brasil foi comprovado,
Causando grande prejuízo ao cofre da nação,
Causa duzentas mil mortes por ano ao viciado,
A nicotina atinge o cérebro com excitação,
Que vem do cigarro em oito segundo é afetado,
É potencial comparável ao da heroína em ação.
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Uma droga aos poucos que é proibida é o fumo,
Cientificamente compreovada o mal que faz,
O estudo provou o que o fumo é capaz,
Havia doença nos fumantes causada pelo fumo,
Tomavam remédio sem eficaz,
Sem saber as doenças que estavam por traz,
Aos poucos fou descoberto ainda em resumo.
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Santa Quitéria, Ceará - Brasil, 25 de agosto de 2012,
Autor: Pascoal Rodrigues de Mesquita (Pasromes)
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"PARA CONHECER O MUNDO NÃO É NECESSÁRIO VIAJAR, BASTA OUVIR E LER"








PULMÃO DOENTE DE UM FUMANTE
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